Cachaça branca, âmbar ou envelhecida, qual escolher?

White, amber or aged cachaça, which one to choose?
Redescubra uma bebida ancestral que combina tradição brasileira e requinte artesanal

A cachaça artesanal é um tesouro pouco conhecido da América Latina, feita com caldo de cana puro e recém-prensado. Ainda frequentemente associada à caipirinha, ela revela uma paleta de sabores complexos ao passar por um processo artesanal: fermentação natural, destilação em alambique de cobre e, às vezes, envelhecimento em barris de madeiras raras, como amburana ou jequitibá. Da cachaça branca às versões envelhecidas para apreciadores, essa bebida reflete a autenticidade de seu terroir. Descubra como escolher a cachaça certa, seja para seus coquetéis ou para degustar pura!

Cachaças Brancas: A Pureza do Caldo de Cana

Produzidas sem envelhecimento em barris, as cachaças brancas expressam o frescor e a vivacidade do caldo de cana puro. Ideais para coquetéis, elas também atraem os apreciadores de bebidas destiladas limpas e simples.

Uma expressão direta do terroir

Destiladas lentamente em alambiques de cobre, essas cachaças retêm toda a riqueza aromática da cana fresca. Frequentemente fermentadas naturalmente, sem aditivos, revelam notas vegetais, florais ou levemente frutadas, dependendo da variedade da cana e do terroir.

Um perfil leve, perfeito para mixologia

Limpas e cristalinas, oferecem um belo equilíbrio entre força e leveza. Seu perfil aromático as torna particularmente adequadas para coquetéis, mas algumas cachaças também podem ser apreciadas puras, para uma experiência autêntica.

Cachaça da Quinta: referência em pureza

Entre os cuvées icônicos, a Cachaça da Quinta se destaca por sua finesse. Feita com cana cultivada na propriedade e destilada manualmente, oferece um paladar fresco, levemente frutado e com um belo final. Uma excelente porta de entrada para o mundo das cachaças artesanais.

Cachaças de Âmbar: A Elegância da Madeira Brasileira

As cachaças de âmbar são o resultado de um curto envelhecimento em barris, geralmente entre um e três anos. Esse processo lhes confere uma tonalidade dourada e aromas sutis amadeirados, sem mascarar o frescor do caldo puro da cana.

Um Equilíbrio entre Frescor e Complexidade

Essas cachaças se beneficiam de um período em barris de madeira, muitas vezes feitos de espécies locais como a amburana ou o jequitibá. Essas madeiras brasileiras conferem notas doces de baunilha, especiarias ou frutas secas, preservando a identidade vegetal da bebida.

Ideal para coquetéis refinados ou para consumo puro

Graças ao seu perfil arredondado e aromático, as cachaças de âmbar são igualmente adequadas para mixologia criativa e consumo puro. Elas oferecem uma alternativa maravilhosa a destilados mais conhecidos, como rum ou uísque.

Dom Bré e Menina Carioca: Dois Estilos de Âmbar

A Dom Bré Amburana seduz com seus delicados aromas de canela, baunilha e madeira adocicada. A Dom Bré Jequitibá, mais seca e fina, é marcada pela suavidade do jequitibá rosa. Já a Menina Carioca Ouro, com seu envelhecimento em barricas de carvalho francês por dois anos, produz uma cachaça arredondada, indulgente e elegante. Todas são destiladas em alambiques de cobre, utilizando cana colhida manualmente em suas respectivas propriedades.

Cachaças Envelhecidas: A Profundidade das Grandes Bebidas

As cachaças envelhecidas são refinadas por vários anos em barricas de madeira nobre, geralmente brasileiras ou francesas. Esse envelhecimento prolongado revela aromas ricos e complexos, comparáveis aos dos melhores runs ou uísques.

Para ideias de coquetéis que apresentem esse tipo de cachaça, descubra a receita da caipirinha perfeita.

Uma longa maturação com múltiplas influências

Envelhecidas por mais de três anos em carvalho francês, amburana ou jequitibá, essas safras se beneficiam do alambique de cobre e do tempo para desenvolver notas de baunilha, especiarias doces, frutas cristalizadas ou resina.

Uma experiência sensorial para ser saboreada pura!